quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
domingo, 5 de dezembro de 2010
Reunião para construção da Recepção de Calouros Unificada da SAÚDE
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
SEMINÁRIO DE SAÚDE MENTAL: MARCOS CONCEITUAIS E CAMPOS DE PRÁTICA
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
1º ENEAMA - Última chamada!
Faremos uma última reunião de organização para o 1º ENEAMA.
TOD@S @S interessad@s deverão estar presentes!
A reunião será terça-feira, dia 31/08/10, 18:00 na Arena da Escola de Enfermagem (Campus Saúde da UFMG).
Maiores Informações:
E nos telefones:
3409 2543 – DAICB
8438 3767 – Isabela
8317 1746 – Áquila
Divulguem!
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
MAIORES INFORMAÇÕES! 1º ENEAMA!
domingo, 8 de agosto de 2010
O Espaço Saúde – Coletivo dos estudantes da Saúde convida a todos os estudantes para as oficinas de divulgação do I ENCONTRO NACIONAL DOS ESTUDANTES ANTIMANICOMIAIS. Há algum tempo o Movimento Estudantil da área da saúde da UFMG está junto ao Movimento da Luta Antimanicomial de Belo Horizonte debatendo a construção de uma Sociedade sem Manicômios. Em Setembro de 2009 fomos à Brasília debater junto aos usuários da saúde mental a efetivação de uma Reforma Psiquiátrica Antimanicomial no Brasil. Desde então construímos o I Encontro Mineiro dos Estudantes Antimanicomiais e agora estamos nos organizando para nos fazer presente neste evento nacional que acontecerá de
O Espaço Saúde está organizando um ônibus que saíra de BH para Porto Alegre.
Entre em contato com a gente!
Datas das oficinas de preparação:
10/08/10
12:00 -EEFFTO no CAFITO (perto da Cantina)
17:00 - Arena da Fafich
11/08/10
12:00 - DA de vidro do ICB (ao lado da Sala de Jogos do DAICB)
Maiores Informações:
E nos telefones:
3409 2543 – DAICB
8438 3767 – Isabela
8317 1746 – Áquila
segunda-feira, 28 de junho de 2010
I Encontro Nacional de Estudantes Antimanicomiais - ENEAMA 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Atualizando! Endereços (e mapa) dos locais das atividades do Encontro Mineiro dos Estundates Antimanicomiais
domingo, 6 de junho de 2010
I Encontro Mineiro dos Estudantes Antimanicomiais
APRESENTAÇÃO
Em 30 de setembro de 2009, duas mil e trezentas (2300) pessoas, entre usuários, trabalhadores, militantes e estudantes, reuniram-se na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, defendendo as formas de tratamento que substituem o velho manicômio e permitem o convívio social aos indivíduos que possuem sofrimento mental. A “Marcha dos Usuários por uma Reforma Psiquiátrica Antimanicomial” fez acontecer o que parecia improvável: pessoas chamadas loucas, inválidas, com histórias de internações, se deslocaram para Brasília e foram recebidas pelo Planalto, em dez audiências em Ministérios, na Câmara e no Senado.
Durante a Marcha foi feito um chamado aos estudantes para um debate sobre a Reforma Psiquiátrica Antimanicomial. Um número significativo de estudantes apresentou-se e deu início a discussões produtivas sobre o tema. Na ocasião foram travados inúmeros debates e discussões que tiveram como resultado a criação do 1º Encontro Nacional de Estudantes Antimanicomiais (ENEAMA) que ocorrerá no mês de Setembro
O I Encontro Mineiro de Estudantes Antimanicomiais pretende atrair estudantes organizados em entidades estudantis ou não a debater e se formar sobre o tema, para que estes possam retomar a discussão
PROGRAMAÇÃO
· 18/06/10 (Sexta-feira)
A partir de 18:00 Acolhimento, inscrição e acomodação das pessoas de fora de BH
· 19/06/10 (Sábado)
08:00 Acolhimento e inscrição das pessoas de BH
09:00 Mesa 1: Histórico e conjuntura da
Luta Antimanicomial
10:00 Café
10:20 Plenária
11:00 Grupos de Discussão: a formação
12:00 Repasse dos Grupos
13:00 Almoço
15: 00 Mesa 2: Luta Antimanicomial e Movimentos Sociais
16:00 Plenária
16:30 Lanche Cultural
17:30 Mesa 3: Como funciona a Saúde Mental em MG
18:30 Plenária
19:00 Confraternização
· 20/06/10 (Domingo)
09:00 1º ENEAMA
10:00 Grupos de Trabalho: Divulgação e Financiamento
11:00 Plenária e Encerramento
Local: DCE UFMG - Centro e Campus Saúde da UFMG
Inscrições: espacosaudemg@yahoo.com.br
Taxa de inscrição: R$ 15,00
(pagamento no Encontro)
Contatos: (31) 83171746 - Áquila
- Marina
quarta-feira, 26 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
18 de Maio – Dia Nacional da LUTA ANTIMANICOMIAL
PROGRAMAÇÃO:
03 – 17/05: Exposição de fotografias no saguão do ICB
Exposição de Fantasias na EEFFTO
Exposição de poesias na cantina da FALE
12/05: Feira de artesanatos e obras de arte confeccionadas pelos usuários da rede de saúde mental de BH, na Praça de Serviços de 08:00 às 18:00.
13/05: Apresentação musical dos usuários da rede de saúde mental na Praça de serviços, 12:00.
14/05: Oficina de fantasias na Praça de Serviços, 17:00.
17/05: Intervenção no Bandejão, 11:00.
18/05: Dia do carnaval-manifestação nas ruas de BH! Concentração 13:30 na Praça Sete! Haverá um ônibus saindo de frente da Fafich 13h rumo ao Dezoitão!
MAIORES INFORMAÇÕES:
DA-ICB: 3409-2543
Isabela: 8438-3767
http://espacosaudemg.blogspot.com/
REALIZAÇÃO:
ESPAÇO SAÚDE – Saúde é luta!
DA-ICB “Caminhar é preciso”
CAFITO “Porta Aberta”
terça-feira, 30 de março de 2010
IV Conferência SM - Intersetorial
As Conferências de Saúde são fundamentais para a construção democrática das políticas públicas do Sistema Único de Saúde. A Saúde Mental já realizou três conferências setoriais, que produziram importantes deliberações que têm subsidiado a Política Nacional de Saúde Mental.
A primeira conferência foi realizada em 1987, no esteio da VIII Conferência de Saúde (1986), marco histórico na construção do SUS. A segunda, ocorrida em 1992, foi inspirada em outro marco histórico para o campo da saúde mental, a Conferência de Caracas (1990), que em reunião dos países da região, definiu os princípios para a Reestruturação da Assistência Psiquiátrica nas Américas. Já a terceira conferência aconteceu em 2001, ano em que foi aprovada a Lei 10.216, que trata dos direitos das pessoas com transtornos mentais e reorienta o modelo assistencial em saúde mental, na direção de um modelo comunitário de atenção integral. A III Conferência teve especial importância para impulsionar a Política Nacional de Saúde Mental, sobretudo com o respaldo da lei federal.
Nestes quase 10 anos do processo de Reforma Psiquiátrica sob vigência da lei, o SUS ampliou significativamente a rede de serviços extra-hospitalares e reduziu leitos em hospitais psiquiátricos com baixa qualidade assistencial, lugar de constantes violações de direitos humanos.
No Governo Lula, estas mudanças foram intensificadas e o cenário da atenção em saúde mental no país teve mudanças radicais: em 2002 havia 424 Centros de Atenção Psicossocial, que representavam cobertura de 22% da população, e atualmente são 1467 serviços, com 60% de cobertura assistencial. Neste período foi criado, por lei federal, o Programa de Volta para Casa, para egressos de longas internações psiquiátricas. Hoje são 3.445 beneficiários, que recebem o auxílio-reabilitação psicossocial de R$ 420,00. Além disto, há inúmeras outras ações e serviços de atenção em saúde mental: ações de saúde mental na Estratégia Saúde da Família, 860 ambulatórios, 2.600 leitos em hospitais gerais, 550 residências terapêuticas, 393 experiências de geração de renda (projeto Saúde Mental e Economia Solitária, que beneficia cerca de 6.000 usuários), 51 centros de convivência, entre outros. O governo federal criou também a Política de Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas.
Neste cenário, a intersetorialidade é um dos principais desafios colocados à atenção em saúde mental. Com a consolidação da reorientação do modelo assistencial, a necessidade de ampliação da garantia de direitos das pessoas com transtornos mentais e a intensa discussão da cidadania como princípio ético das políticas voltadas para este campo, é fundamental a articulação de diversas políticas sociais. A Saúde Mental tem destacado como parceiros privilegiados a Secretaria Especial de Direitos Humanos, o Ministério do Desenvolvimento Social, o Ministério da Justiça, o Ministério da Cultura, o Ministério da Educação e o Ministério do Trabalho.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Aécio impõe o caos ao maior pronto-socorro de Minas
10/03/2010
RODRIGO NARCISO
Faltam remédios e equipamentos básicos; faltam profissionais; faltam salários adequados; e falta interesse do governador Aécio Neves (PSDB) para atender as reivindicações dos profissionais. Esse cenário de múltiplas carências e grave abandono motivou as equipes médicas do Hospital Pronto–Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, a iniciarem às 7h de ontem uma paralisação de advertência, com duração de 24h. Durante o período de paralisação, que termina nesta manhã, os profissionais do maior pronto-socorro mineiro atenderam só os casos mais graves e encaminharam os demais a outras unidades de saúde.
“A situação no hospital é crítica e já estamos no limite. Nossa reivindicação não é apenas salarial. Precisamos melhorar a estrutura do João XXIII para oferecer um serviço digno à população”, disse o presidente do Sindicato dos Médicos, Cristiano da Matta Machado.
Há 15 meses os médicos que atendem os casos de urgência e emergência do pronto-socorro, referência no atendimento de politraumatizados, intoxicados e queimados em Minas Gerais, iniciaram o movimento “SOS: o HPS João XXII pede socorro”. A pauta de reivindicações contempla, além da questão salarial, melhores condições de trabalho com garantia de equipes completas; fluxo constante e regular de medicamentos; materiais básicos no atendimento de urgência e emergência, além de leitos em número suficiente para suprir a demanda dos cerca de 450 pacientes que diariamente dão entrada no pronto-socorro.
De acordo com o sindicato, a política salarial adotada pelo Governo Aécio Neves se limita à concessão de abonos, que não são contabilizados, por exemplo, na hora da aposentadoria e do recebimento de outros benefícios. Uma proposta já foi encaminhada à Secretaria estadual de Planejamento e Gestão, mas o governo se recusa a atender as reivindicações.
Na quinta-feira, uma nova assembléia será realizada. Se não houver retorno positivo do governo estadual, os médicos podem parar por tempo indeterminado.
Livro de ocorrências do HPS é um diário de calamidades
10/03/2010
A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) afirma que os médicos do HPS possuem todas as condições necessárias para atender a população e que não há motivos para que paralisem as atividades. No entanto, relatos escritos no Livro de Ocorrência dos médicos do hospital mostram que a percepção do Governo Aécio sobre as condições de trabalho no Pronto-Socorro não condiz com a realidade dos profissionais da saúde que, diariamente, sofrem com a falta de estrutura.
Eis alguns exemplos:
29/09/09: “Paciente vítima de acidente causado com hélice de avião, trauma torácico grave à direita com lesão de vários arcos costais e de parede torácica mais contusão pulmonar. Encaminhado ao bloco cirúrgico e retornou à sala de politraumatizados pois não tinha anestesista para resolver o caso”.
16/08/09 – Noturno: “Paciente confuso. Caiu da maca, com trauma fronto-facial à esquerda. Foi amarrado à maca para não cair novamente: sua maca tem grade, mas não à esquerda. (quebrada)”
06/03/2009: “Na sala de politraumatizados não há sonda de aspiração adequada para uso em pacientes entubados. A única que há, a mais fina, é no. 12, que não funciona para todos os casos. Isso prejudica a manobra de entubação de pacientes em parada respiratória”.
08/02/2009: “Equipe incompleta de neurocirurgia. Tomografia estragada. Vários pacientes na sala de politraumatizados aguardando exames de tomografia a serem realizados em outro hospital (H. Odilon Bherens). Plantã o noturno: tomografia não funciona. Apenas 1 bala de oxigênio para transporte dos pacientes. Não existem monitores para transporte dos pacientes graves. Não existem sondas vesicais (para sondagem de bexiga) de demora no. 14 e 16 no hospital”.
12/02/2009: “paciente O.F.O. – operada de lesão de tendões flexores (mão esquerda), não consegui auxiliar para esta cirurgia, e fiz o procedimento sozinho. A falta de auxiliar é uma constante no setor de cirurgia de mão”.
15/02/2009: “R.T.S. – com trauma craniano, afundamento de crânio, não há sala ou previsão de sala no bloco cirúrgico. Hoje apenas 5 funcionários no bloco cirúrgico, segundo a supervisora de enfermagem. A cirurgia iniciou somente às 03:00 hs da manhã. Não havia aparelho para tricotomia (raspar a cabeça) com bateria, foi usada lâmina de bisturi para raspar. Não havia gorro para a cabeça no bloco cirúrgico, usamos pro-pé (usado nos pés) em seu lugar”.
16/02/2009: “paciente V.F.G. ainda aguarda realização de traqueostomia, pois ainda não compraram cânulas apropriadas para o paciente”.
17/11/08: – “Sem lâmpadas e papel toalha no banheiro masculino do repouso médico há mais de 8 dias”.
24/02/2009: “a reveladora de filmes da tomografia está novamente estragada. Agora, além de não termos os resultados em mãos, temos que ir á sala de tomografia para ver o resultado. Desperdício de tempo e pessoal (que continua deficitário – 3 neurocirurgiõ es ao invés de 5)”.
25/11/08 às 9h10min: “Atendemos o paciente I.S.R., vítima de atropelamento por caminhão. Paciente grave, com fratura exposta do membro inferior esquerdo… Não há sistema fechado para coletar urina em nenhum setor do hospital (informação confirmada pela farmácia). Estamos expondo nosso paciente a um risco aumentado de infecção por falta de material.”